domingo, junho 26, 2005

A vaca da UE

Pause

É verdade. Tenho andado afastado deste sítio. Exames e outros compromissos têm-me afastado do blog, mas regresso em breve e a todo o gás (será que isso interessa a alguém?). Mas, enfim, deixo-vos daqui a pouco o Cartoon da Semana e depois logo se vê.

quarta-feira, junho 22, 2005

Oh não! Mais um filme de Steven Seagal

Ameaça Biológica- Submerged

A greve é um fiasco

Por mais que os sindicatos, cinicamente, o neguem, a verdade é que o real objectivo da greve dos professores era o impedimento da realização dos exames nacionais, o que significa um atentado grave e um incrível prejuízo para os alunos. Nesse aspecto, a greve falhou. Falhou porque a ministra foi mais esperta e tramou os oportunistas sindicais.
De facto, não sei como é que professores atentam desta forma contra os alunos e os seus interesses, têm de estar completamente arredados da realidade da educação. Imagino esses sindicalistas como uns velhos com a roupa a cheirar a naftalina, com a barba por fazer, todo o dia trancados nos escritórios dos sindicatos a rugar pragas à ministra, com o busto de Estaline ao lado enquanto preparam os seus inflamados discursos a defender os direitos da sua classe.

"Ninguém se lembraria do Bom Samaritano se ele só tivesse boas intenções. Ele possuía também dinheiro "

Margaret Thatcher

segunda-feira, junho 20, 2005

Imbecis

A imbecilidade dos sindicatos é uma das principais causas dos problemas que se vivem em Portugal. Esta história da greve dos professores vem comprovar isso mesmo. Passando por cima dos interesses de todos, nomeadamente dos alunos, eles querem impor as suas regras a despeito de tudos e todos. Marcar uma geve numa época em que milhares de alunos decidem o seu futuro é uma tremenda falta de respeito. Eu já fiz 2 exames e não tive qualquer problema, graças ao bom senso dos professores e não dos sindicatos, mas imagino o que seria eu fosse fazer um exame depois de me ter preparado e chegar à escola e não o poder fazer graças ao egoísmo dos professores. Nós vivemos em sociedade, e só pode viver em sociedade quem souber. Porque a nossa liberdade termina quando começa a liberdade dos outros.

"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar "

Friedrich Nietzsche

domingo, junho 19, 2005

O juízo final

quinta-feira, junho 16, 2005

Uma coroa de flores para o Álvaro

Do que não se fala, naturalmente em Inglaterra, mas estranhamente em Portugal, é das numerosas referências que Mitrokhin faz ao muito nosso Álvaro Cunhal, bem como aos seus arrabaldes, também conhecidos por PCP. A maioria das histórias, é certo, não podem ser consideradas chocantes. Que Cunhal pertencia à ?linha dura? e era leal ao sol soviético, nós já sabíamos; que foi dos raros comunistas ocidentais (e o primeiro) a apoiar a invasão de Praga, idem. Faltava apenas esclarecer alguns pormenores, o que o Arquivo Mitrokhin consegue.

Graças a ele, passamos a ter indícios detalhados de que, nas décadas de 70 e de 80 (em democracia, note-se), o PCP (leia-se o camarada Álvaro) entregou aos agentes do KGB em Lisboa meia tonelada de documentação vária, envolvendo material da PIDE, da NATO e dos Serviços Especiais portugueses. Além disso, era frequente o recrutamento e o envio de elementos do partido rumo à Rússia, visando formação intensiva com os especialistas locais em artes revolucionárias.

A Explicação para muitas coisas...

Um ministro africano em viagem oficial a França é convidado para um jantar particular em casa do seu homólogo francês.

Ao ver o luxo da mansão, os quadros de pintores famosos nas paredes, pergunta ao outro como é que consegue aquele nível de vida com o modesto ordenado de ministro.

O francês leva-o até à janela e diz-lhe:

- Vê aquela autoestrada lá em baixo?

- Sim, responde o africano.

- Ela custou 20 milhões, a empresa facturou 21 ao estado e ofereceu-me a diferença.

Dois anos mais tarde, o ministro francês está em visita oficial a África e é convidado pelo seu colega.

Quando chega a casa deste descobre um palácio como nunca tinha visto, inteiramente feito em mármore.

Espantado, pergunta:

- Não compreendo. Há dois anos você achava que eu tinha um nível de vida principesco; mas quando comparado consigo...

O ministro africano leva-o até à janela e diz:

- Vê aquela autroestrada lá em baixo?

- Não...

quarta-feira, junho 15, 2005

O grito final

Hoje foi o último grito comunista de Portugal. Foi-se o herói dos comunas, o mito. Agora, o comunismo é só um sistema filosófico e político falhado e ultrapassado. O que acontecerá ao comunismo quando morrer toda aquela gente com mais de 70 anos que esteve presente naquele funeral ?

"Evitar os impostos é a única actividade que actualmente contém alguma recompensa "

John Keynes

terça-feira, junho 14, 2005

Cunhal não é Herói

Por mais que tente não consigo aceitar o autêntico culto da personalidade que se tem feito nos últimos dias em relação a Álvaro Cunhal. A sua figura tem sido vangloriada e glorificada como um herói, um homem que lutou pelos seus ideais sem nunca renunciar ao combate (em que é que isso difere de Hitler, Fidel Castro ou Mao?), em suma, quase um santo. Tem-se elogiado a verticalidade e a coerência de Cunhal ao longo de toda a sua vida, o que não é necessariamente bom. Vejamos, um homem que é parvo toda a vida, mantendo-se sempre igual a ele próprio, é sem dúvida coerente, mas isso está muito longe de ser bom. Assim aconteceu com Álvaro Cunhal. Apesar de conhecer tudo o que há de pernicioso e maléfico num regime comunista manteve-se sempre fiel aos seus princípios, não evoluiu. Sempre admirou Estaline e o regime soviético, queria um igual para o nosso país. Porque é que eu hei de admirar um homem que quis transformação de Portugal num regime à imagem e semelhança da “Irmã Rússia”? Olhando os exemplos russos, chineses, cubanos ou norte-coreanos, bem posso dizer - viva a social democracia e viva a derrota de Cunhal.
Cunhal era dogmático, teimoso, maquiavélico na defesa dos seus ideais, colaborante com regimes que não respeitam a vida como princípio supremo. Só me resta dizer, ainda bem que ele perdeu a sua luta e hoje vivemos num país livre e democrático.

Mais uma utilidade das vacas

segunda-feira, junho 13, 2005

Adeus

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus

Eugénio de Andrade

Vim de férias (bem minis)

e morreram Álvaro Cunhal, Eugénio de Andrade e Vasco Gonçalves.
Conclusão: perdeu-se um grande poeta.

quarta-feira, junho 08, 2005

"São as ideias, não os interesses encapotados, que são perigosas para o bem ou para o mal "
John Keynes

terça-feira, junho 07, 2005

Trapalhadas e C&A

Estas histórias da diferença entre o Freitas ministro e a opinião pessoal do Freitas, as contradições entre o discurso infléxivel do primeiro ministro e os seus ministros que se apressam a acalmar as hostes, ou então as magníficas intervenções de Jorge Coelho que consegue atingir níveis extraordinários do mais completo absurdo ou, mais recentemente, mais um falhanço na preparação da época de incêndios, fazem-me lembrar as famosas trapalhadas do governo de Santana. P´la boca morre o peixe caros socialites... perdão socialistas.

Passa a bola Anus!

segunda-feira, junho 06, 2005

Não se pode ter tudo

Cristiano Ronaldo, hoje, numa conferência de imprensa, teve esta bela afirmação:

"Temos de esperar que eles abram, para que depois póóssamos entrar..."

De facto não se pode ter tudo, Ronaldo pode ser óptimo com os pés mas com a língua deixa muito a desejar. Que se dedique à práctica desse fantástico desporto que é o futebol. Na sua especialidade é o mais intelectual deles todos. Para as palavras temos Saramago, Lobo Antunes, Eugénio de Andrade...

"Os grandes intelectuais são cépticos "

Friedrich Nietzsche

domingo, junho 05, 2005

IVA, o Terrível

sexta-feira, junho 03, 2005

Como Frei Tomás, faz o que ele diz não faças o que ele faz

"O estado proíbe ao indivíduo a prática de actos infractores, não porque deseje aboli-los, mas sim porque quer monopolizá-los "
Sigmund Freud

quinta-feira, junho 02, 2005

É uma poribição, ok?

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